Forças Armadas e o Ministério da Saúde assinam protocolo de cooperação no âmbito de evacuações internas

As Forças Armadas e o Ministério da Saúde assinaram um protocolo de cooperação no âmbito da evacuação interna de doentes, considerando o peso e a importância que as evacuações interilhas têm no processo dos cuidados de saúde da população. O referido protocolo foi assinado pelo Comandante da Guarda Costeira, Capitão-do-Mar Armindo António da Graça, por delegação de competência, em representação das Forças Armadas de Cabo Verde, e pela Diretora Nacional de Saúde, Dra. Ângela Gomes, representando o Ministério da Saúde.
O protocolo assinado, visa estabelecer as condições e modalidades de cooperação entre o Ministério da Saúde e as Forças Armadas de Cabo Verde, no domínio da evacuação urgente de doentes interilhas, com a utilização de meios afetos às Forças Armadas.
Ao usar da palavra, a Diretora Nacional de Saúde afirmou que “a assinatura do protocolo é para o bem da saúde em Cabo Verde. A Saúde tem que estar em todas as politicas e ações e tem que ser uma responsabilidade de todos”. Realçou que “com a assinatura do protocolo, está-se a dar um passo importante, para a implementação de uma parceria, que é bastante profícua para a questão das evacuações em Cabo Verde”.
Por sua vez, o Comandante da Guarda Costeira afirmou que “está no ADN das Forças Armadas a questão da realização de missões de evacuações médicas e faz também parte das atribuições da Instituição Castrense” e que “face à indisponibilidade de meios, por vezes, mas sempre ciente da necessidade premente de realizar as missões adstritas às Forças Armadas, são usados outros meios pertencentes a instituições parceiras, para o cumprimento das missões de evacuação”.
As Forças Armadas no âmbito, das suas competências e atribuições integradas, no Sistema de Proteção Civil têm um papel fundamental no domínio da evacuação de doentes de máxima urgência, visto que possui meios marítimos e disporão, num futuro próximo, de um meio aéreo, que poderão ser potenciados para uma diminuição assinável dos constrangimentos em matéria de evacuação interilhas de doentes em situação de urgência.